terça-feira, 16 de abril de 2024

O RETRATO EMOCIONANTE QUE UM BISPO FEZ DE SUA MÃE

 



           RETRATO DE MÃE

Uma Simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;

e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça pensa como uma anciã e, sendo velha , age com as forças todas da juventude;

quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;

pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;

forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões;

viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome desta mulher se não quiserem que orvalhe de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria Mãe.

(Tradução de Guilherme de Almeida)


Autor: Don Ramon Angel Jara - Bispo de La Serena -Chile (1852-1917). Inscrição que ele fez em seu álbum.







sexta-feira, 5 de abril de 2024

UMA CONVERSA ESCLARECEDORA SOBRE AS ATROCIDADES DA CHAMADA GUERRA DO CONTESTADO





                       Foto de São João Maria, o homem que desencadeou
                                 a chamada Guerra do Contestado

Publicamos, a seguir, o capítulo 10 do livro O Filho de Anita, durante o qual, os principais personagens do livro falam sobre a Guerra do Contestado. Este livro é de autoria do autor deste blog, que já tem perto de 200 mil leitores, em 15 países, mas cujos livros, infelizmente,  não têm alcançado ainda um mínimo de leitores, embora considerados pelas pessoas que os leram de qualidade ímpar. Um de seus livros - MENINO TROPEIRO-  foi aprovado pela lei Rouanet para ser distribuido em escolas, mas um problema grave de saúde em sua família, com perda de um ente querido, impediu que o autor procurasse patrocinadores, perdendo ele o prazo estipulado pela referida lei para essa atividade.

Leia o capítulo anexo do livro O FILHO DE ANITA e tire suas conclusões.Para compra do mesmo, o endereço é: amazon.com.br

"Quando o dia começou a clarear, João Custódio atrelou os cavalos ao carro de molas e deu início à segunda parte da viagem à Fazenda Santa Bárbara. Logo na saída do povoado, enveredaram por uma estrada estreita que duas horas depois deveria levá-los até a fazenda. Entretanto, quando já estavam a meio caminho, surgiu um obstáculo inesperado. Uma grande árvore, cujas raízes estavam podres, caíra sobre a estrada, impedindo a passagem do veículo.

       – Vejam só! – disse João Custódio, muito nervoso, enquanto segurava os animais e brecava o carro. – Era só o que faltava...

       – Calma, João! Vamos pensar numa solução – disse Frei Gaspar, enquanto descia do carro com os companheiros de viagem e observavam o obstáculo.

       Dr. Sartório completou:

       – Aqui não temos como passar, a menos que voltemos atrás e peguemos outro caminho. Conheces outro caminho, João?

       – Eu não conheço este lugar e não sei se existe outra saída para a fazenda.

       Com grande dificuldade, vieram de ré com o carro de molas, até uma pequena clareira, ao lado da estrada, onde foi possível fazer a volta. Retornaram alguns metros, quando encontraram um caboclo que vinha do moinho, trazendo uma mula com dois sacos de farinha de trigo. À pergunta de João Custódio sobre a existência de um caminho alternativo para a fazenda Santa Bárbara, ele respondeu com convicção:

         – Tem, sim. O moço leva o carro até à primeira encruzilhada aí adiante, quebra pra esquerda, segue até o moinho, depois passa pela venda do seu Pedro Babi e encontra uma estradinha que vai por entre uns pinheiros muito altos, anda por ela, segue  até  passar por um oratório de São João Maria, anda mais um pouco e cai de novo na estrada da fazenda.

       – Quanto tempo leva até lá?

         – Tem uns par de léguas até lá, mas o tempo vai depender aí dos cavalos, que já estão meio cansados.

         De acordo com os conselhos do caboclo, João Custódio seguiu a trilha indicada, enquanto os frades e o médico conversavam animadamente.

       – Quem é São João Maria de que nos falou o amigo, ainda há pouco? – perguntou Frei Gaspar.

       – João Maria – disse Frei Protásio – é um personagem muito conhecido em toda essa região e surgiu no tempo da Revolução  Federalista,  que  começou no Rio Grande do Sul e teve repercussão aqui na região. João Maria, que se dizia monge, era considerado santo pela maioria da população e peregrinou por estas paragens durante muito tempo, fazendo milagres e curas milagrosas Depois de sua morte, apareceu por aqui, por volta de 1912, outro personagem, de nome José Maria, que se dizia sucessor de São João Maria. Também se considerava monge e iniciou um movimento revolucionário, que reuniu milhares de caboclos que lutavam pela posse das terras. Esse movimento foi chamado de a Guerra Santa do Contestado...

  –  Que teve mais de 20 mil mortos – completou dr. Sartório.

   – Exatamente! – concluiu Frei Protásio. – Foi uma guerra sangrenta que só acabou com a interferência de tropas federais. Esse monge José Maria era, na verdade, um militar desertor que apareceu por essas paragens. Usava barba grande, receitava remédios para a população pobre e passou a liderar um movimento para a instauração da Monarquia Celeste, regida por leis da cavalaria medieval. Como a maioria de seus seguidores, José Maria também morreu em combate, logo no início do movimento, mas sua luta foi levada adiante por seus companheiros.

       –  O que significa o oratório?– perguntou Frei Gaspar.

         – Tem muitos deles pela região – completou João Custódio, que ouvia com atenção a conversa. – Nos lugares onde São João Maria passou ou dormiu... o povo levantou uma cruz, onde ele é venerado até hoje.

       – João Maria foi um visionário, mas esse José Maria não passava de um fanático e contestador – acrescentou dr. Sartório


                                       Monge José Maria

     – Ele foi um fanático – disse Frei Protásio –, mas aglutinou a seu redor uma população enorme de miseráveis, pessoas sem terra, exploradas pelas madeireiras e pelos latifundiários da erva-mate. Para se ter uma idéia, depois da construção da ferrovia São Paulo - Rio Grande do Sul, mais de oito mil trabalhadores foram abandonados à própria sorte, sem condições de retornar a seus lugares de origem. Por outro lado, muitas pessoas foram expulsas de suas terras por jagunços, a mando de poderosos.  A  chamada  região  do  Contestado  era  terra de ninguém e foi palco de uma sangrenta luta, na qual o Governo Federal empregou sete mil homens, massacrando os seguidores de José Maria, que  foi morto em combate, logo no começo da luta.

       – Nessa guerra, acrescentou dr. Sartório – foram empregados até aviões e artilharia...

       – Sim – completou Frei Protásio. – Isso demonstra a amplitude do conflito, que abriu profundas feridas na alma desse povo, possibilitando o aparecimento dos messias salvadores. E foi o que aconteceu com os nossos estimados monges.

       – Compreende-se, então, a veneração que o povo tem por esses personagens, os monges João Maria e José Maria – concluiu Frei Gaspar.

       – O sr. vai ouvir falar muito de São João Maria – disse João Custódio –, vai encontrar seu retrato em muitas casas de caboclos, que acendem velas diante de sua imagem e pedem favores e milagres. Dizem que ele faz muitos milagres.




                     Cablocos combatentes da Guerra do Contestado


       O carro chegou à venda de Pedro Babi. João Custódio falou:

       – Vamos parar um tempinho para os cavalos descansarem enquanto os senhores tomam um café.

       – Acho uma boa ideia – disse dr. Sartório. – Preciso esticar as pernas, pois os solavancos dessa maravilhosa carruagem perturbam a minha  coluna.

         Os quatro desceram do carro e se dirigiram à venda. Ao se aproximar, Frei Gaspar observou um grande cavalo preto, amarrado a uma árvore, ao lado da casa. Voltou-se para João Custódio e perguntou:

       – Nós não conhecemos esse cavalo?

       – Conhecemos, sim. É o bagoal do cavaleiro misterioso, o tal de Firmino Osório Constantino, que nós encontramos naquela viagem para Lages. Ele deve estar aí na venda e já estou prevendo confusão.

       – Fica calmo, meu amigo. Iremos verificar.

       João Custódio, seguido pelos dois frades e dr. Sartório entraram na venda. No balcão estava o proprietário, Pedro Babi, um italiano simpático que recebeu a todos com entusiasmo.

       A um canto do estabelecimento, sentado num banco de madeira, com um copo na mão e uma garrafa de aguardente ao lado, estava Firmino Constantino. O cão felpudo estava deitado a seu lado e rosnou para os visitantes logo que entraram. Firmino, dirigindo-se a Frei Gaspar, ironizou:

       – Então, Reverendo, nos encontramos de novo? Veja como o mundo é pequeno. Mas o que fazem aqui por esses pagos, dois padres e mais um distinto senhor...

       – O distinto senhor é o dr. Sartório – completou Frei Gaspar.

       – Muitas satisfações, dr. Sartório. Permita que eu me apresente: Firmino Osório Constantino, seu criado – falou com ironia. – Mas, o doutor aí é doutor... em que área do conhecimento?

       – Ele é médico – falou Frei Gaspar, enquanto Frei Protásio observava o curioso personagem. – Ele é o médico que examinará Anita, na Fazenda Santa Bárbara, compromisso que assumi com a família da jovem.

       – Ah!, sim!...examinar Anita, conforme o  compromisso. Mas eu lhe disse que Anita não tem nada.

       – O cavalheiro por acaso também é médico? – perguntou intrigado, dr. Sartório.

       – Não sou médico, apenas curioso.

       – Se não é médico, como sabe que ela não tem nada?

       – A experiência da vida me ensina, dr. Sartore... aliás, dr. Sartório. Eu ando por aí, vendo e aprendendo.

         – Por acaso, é parente da moça?

       – Não sou parente, apenas um interessado, diga-mos assim... um amigo muito especial.

       Firmino fez uma pausa e completou:

       – Mas não é o que pode parecer, doutor. O meu interesse por essa moça está relacionado à esfera meramente espiritual ou metafísica, como dizem os padres.

       – Ah!... compreendo... – resmungou o médico.

       – Eu pedi ao Reverendo – referindo-se a Frei Gaspar – que não retornasse à Fazenda Santa Barbara, pois ele não tem nada a fazer ali. Mas o Reverendo é meio teimoso, como todos os tedescos e teimosia muitas vezes tem seu preço.

       – Espero que isso não seja uma ameaça – respondeu dr. Sartório.

       – Não é ameaça, apenas um aviso.

       – O cavalheiro deve saber que vivemos num país livre – disse o médico em tom incisivo – onde as pessoas têm o direito de ir e vir.

       – Esse direito, doutor, termina quando alguém esbarra nas esporas de Firmino Constantino.

       – O cavalheiro é muito presunçoso.

         – É só esperar para ver. Depois, não digam que eu  não  avisei.  Por enquanto, faço uso da advertência e da diplomacia. Quero convencer o frade alemão que ele não tem nada a ver com Anita, porque ele não é dessa região, não é parente da moça, mal a conhece.

       –  E o sr. a conhece, por acaso?

       – Eu a conheço há muito tempo, os nossos destinos estão intimamente ligados. Eu tenho uma nobre missão para ela.

         Firmino acabou de falar, bebeu um último gole de cachaça e saiu devagar, tilintando as esporas no assoalho da venda, sempre acompanhado do temido cão. Ao chegar à porta, voltou-se para Frei Gaspar:

         – Não se esqueça da senha, frade: Vae victis! Mas agora, preciso ir, pois tenho um servicinho a fazer aqui perto e não vai demorar. Boa tarde para todos. Ainda nos veremos por aí.

       João Custódio aproximou-se do balcão e perguntou a Pedro Babi se conhecia o estranho personagem, mas foi informado que era a primeira vez que ele aparecia por ali. Então, completou:

       – Veja, Frei Gaspar, são muitas as coincidências. A árvore caída na estrada, a presença desse Caipora aqui na venda... sem falar de tudo o que já aconteceu antes, como o sr. deve estar lembrado. Ele não quer mesmo que o sr. chegue à fazenda.

       – Ele não tem que querer ou não querer, meu amigo – acrescentou dr. Sartório.

       – Não quer, porque ele é o Coisa Ruim em pessoa. E a moça está possuída por ele. O dr. não reparou naquele  cachorrão,  com   fogo  nos olhos?... Nós já encontramos esses dois de outra vez e não ficamos com boas lembranças

       – O meu amigo está impressionado. Não existe Coisa Ruim e esse sujeito deve ser um dos muitos malucos que andam perdidos por aí...

       – É melhor esperarmos para ver.

       – O homem assusta – falou Pedro Babi que até aquele momento se mantinha calado. – Bebeu quase uma garrafa de cachaça e não pagou..

       – O sr. devia ter cobrado – insistiu o médico.

       – Não me atrevi. Quando vi o cachorrão com aqueles olhos de brasa fixados em minha pessoa, não tive coragem.

       Os viajantes, depois de tomarem um café quente, embarcaram novamente no carro e seguiram viagem pelo caminho indicado com mais detalhes por Pedro Babi. Todos seguiam em silêncio enquanto meditavam sobre as ameaças de Firmino Constantino. Foi o médico quem retomou a conversa:

         – Os frades, meus amigos, não precisam ficar atemorizados com as ameaças desse sujeito. Ele deve ser algum fazendeiro rico sem nada para fazer que se transformou num cavaleiro andante, uma espécie de Don Quixote das coxilhas, à procura de moinhos de vento para combater. E como o Cavaleiro da Triste Figura, ele tem lá também a sua Dulcinéia, no caso a nossa menina Anita, que não imagina quem seja o seu protetor e admirador, obsecado por esse tipo especial de paranóia.

       – Paranóia ou não – retrucou Frei Gaspar –, o fato é que existem alguns pontos que eu não consigo explicar...

       – Por exemplo?

       – A senha: Vae victis!  Quem primeiro  a mencionou foi Anita. E o sr. viu como Firmino a repetiu. Parece que existe um elo de ligação entre os dois.

       – Não deixa de ser no mínimo curioso encontrar-se por aí um fazendeiro sem muitas letras, a pronunciar frases em latim. Isso talvez nem o dr. Freud explique.

       Depois de uma hora de viagem, os nossos viajantes alcançaram a estrada que levava até a Fazenda Santa Bárbara, seguiram adiante, passaram pelo lajeado onde acontecera o acidente com a carreta e se aproximaram da casa de Silvério, quando verificaram que algo inusitado ali acontecia. Umas quatro ou cinco pessoas falavam nervosamente, apontavam para a estrada, outros entravam e saíam da casa. João Custódio parou o carro, desceu e aproximou-se para verificar. Voltou muito assustado:

       – Houve uma desgraça. D. Lurdes, a mulher de Silvério, foi morta. Seu corpo foi encontrado ainda há pouco pelo marido.

       Os dois frades, acompanhados pelo médico, desceram rapidamente do carro e se dirigiram à porta  de  entrada da casa, onde se depararam com um quadro dantesco. O corpo de d. Lurdes estava caído, as roupas e a pele  estraçalhadas, como se tivessem sido atacadas por um animal feroz. Silvério estava a um canto, paralisado, sem entender o que tinha acontecido. Dr. Sartório se aproximou, levou a mão ao pescoço da vítima e o apalpou:

       – Está morta! Mas não há muito tempo, pois o corpo ainda está quente. O que aconteceu aqui, pessoal?

       – Não sabemos – respondeu um vizinho da casa. – Só ouvimos os gritos e o galope de cavalo na estrada.

       – Eu vi um homem a cavalo, seguido por um cachorro muito grande, saindo daqui – acrescentou outro.

         Ao ouvir essas palavras, Frei Gaspar entrou em grande aflição, retirou-se para um canto da sala e manteve o olhar  perdido  no  vazio  e  seu pensamento dirigiu-se a Deus e a Virgem Maria, em busca de ajuda e conselhos, pois atravessava um momento de desespero. Voltou-se para o lado oposto e qual não foi o seu espanto. Escrita com sangue na parede, estava a senha maldita: Vae victis! Aproximou-se de Frei Protásio, mostrou-lhe a inscrição e completou:

       – Acho que vou desistir, meu irmão. Até agora eram só palavras,  ameaças, mas ele passou aos fatos. Esse homem não quer que cheguemos à fazenda. Existe algo de muito assustador nisso tudo.

       – Eu também não compreendo o que aconteceu – respondeu Frei Protásio. – Existem poderes maléficos que agem aqui.

       Dr. Sartório juntou-se ao grupo, viu a senha gravada em sangue, ficou pensativo e depois falou:

       – Antes de mais nada, acho que é preciso procurar as autoridades locais para uma minuciosa investigação. Aproximou-se de um dos presentes, seu Onofre, e perguntou quem era a autoridade responsável do lugar. O homem informou:

       – Existe um delegado, no distrito de Anita Garibaldi. Ele não mora na vila, mas numa fazenda a seis léguas daqui. É o seu Otacílio Brito, homem destemido. Penso que devemos chamá-lo.

       – Então, meu amigo, vamos tomar logo essa providência. Quem poderá buscá-lo ?

       – O José Inácio é bom cavaleiro. Ele tem uma égua baia, boa de trote. Dentro de umas três a quatro horas estará lá.

       – Muito bem, seu Onofre, mãos à obra!

       Voltando-se para os dois frades que estavam calados, arrematou:

       – Meus amigos, agora só nos resta aguardar a chegada da lei, pois o que aconteceu aqui, na verdade, foi um crime bárbaro e os culpados devem pagar por ele.  Sugiro  que  prossigamos  até a  Fazenda Santa Bárbara para conhecermos a srta. Anita. Quem sabe ela tem alguma coisa a ver com isso.

       Os frades concordaram, mas antes, Frei Gaspar se dirigiu a Silvério, que estava calado num canto da sala:

       – Meu filho, eu lamento o que aconteceu. Só nos resta rezar pelo descanso da alma de sua finada esposa. Deves tomar as  providências  para o enterro, que deverá ocorrer amanhã. Eu virei até aqui para encomendar a sua alma.

         O carro de molas, com João Custódio na boleia se colocou novamente em marcha. Uma hora depois chegava à fazenda e os viajantes encontraram Pacheco, logo na entrada, pois ele acabara de saber do ocorrido por um peão que estivera no local do crime. Introduziu os recém-chegados nas dependências da casa principal, e d. Madalena, sua mãe, ofereceu-lhes uma refeição, pois todos demonstravam fome e cansaço.


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